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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dia 09 de julho - Relatado o uso de guardanapos pela primeira vez por John Dickinson, nos EUA, no jantar anual das companhias.

Existe uma teoria de que foi criado por Leonardo da Vinci a pedido de um nobre e médico, com quem trabalhava. Teria havido uma ocasião em que fora dado um jantar e o guardanapo estava sobre a mesa, mas nenhum dos convidados usou-o de maneira coerente: fizeram de tudo com ele, menos usado para seu devido fim, que era limpar mãos e boca. Leonardo ficou desgostoso e abandonou essa "invenção".
Em Roma antiga havia dois tipos: O "mappa", pequeno, para os lábios e o "sudarium", maior, para secar as mãos e o rosto após as abluções. Com a queda do Império Romano o hábito desapareceu. Há registros de que na Idade Média os convivas de um banquete limpavam as mãos (comia-se sem talheres) na toalha e nas roupas. Havia também o costume de manter cães, gatos e coelhos nos salões de repasto para que os participantes limpassem as mãos em seus pelos. Há relatos de que no século XIII pedaços de pano ficavam suspensos nas paredes dos salões de refeições com esse fim.
Somente na Itália passou a ser usado individualmente. No início, seu uso era artístico, como no Origami japonês. Faziam-se esculturas com a dobradura dos mesmos durante o banquete, ao fim do qual eram usados para limpar facas e taças. Nesse mesmo século o embaixador britânico na França usava um guardanapo sobre o ombro esquerdo, como os "maîtres" de hoje. O uso como babadouro, ao pescoço, iniciou na corte de Henrique III da França por volta de 1580.
Na prática, o primeiro registro de uso de um guardanapo deu-se no dia 9 de julho de 1887, por John Dickinson, nos Estados Unidos da América, no jantar anual das companhias.

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